sexta-feira, 21 de setembro de 2007

História do axé

Desde muito cedo já estava envolvido com as questões da espiritualidade ao mesmo tempo em que trabalhava para ajudar no sustento de sua família. Seus pais, Antenor Egydio e Dolores Egydio sempre deram apoio a seu crescimento moral, intelectual e religioso. Na juventude, Obá Inan tornou-se um religioso dedicado, ao mesmo tempo em que prosperava materialmente, tornando-se conhecido em São Paulo como líder religioso.
Sem revelar o fato a ninguém, começou, às suas próprias custas, a erigir um grande templo onde pudesse não apenas homenagear seu orixá, Xangô, mas também transmitir às gerações futuras os ensinamentos da Tradição, Culto e Cultura dos Orixás africanos. Planejou transformá-lo, também, no Primeiro Seminário Teológico do Candomblé, onde todos estes ensinamentos pudessem ser transmitidos de forma sistematizada aos que se iniciassem como sacerdotes ou sacerdotisas da religião.
Tendo sua construção iniciada em 1960, em 1975 foi inaugurado aquele que é um dos maiores templos de candomblé da América Latina: o Axé Ilê Obá.
Conhecido por suas atividades sociais beneméritas, Caio Obá Inan recebeu várias homenagens como comendas e diplomas de mérito de várias associações brasileiras.
Em 1985, Obá Inan faleceu, no dia 15 de fevereiro, deixando como sucessora sua sobrinha Sylvia Egydio, mãe Sylvia de Oxalá, iniciada por ele, que assumiu plenamente a direção da casa.
Por iniciativa desta e com o apoio da comunidade local e de personalidades acadêmicas, políticas e empresariais, o Axé Ilê Obá foi tombado como patrimônio cultural pelo CONDEPHAAT, em 1990.
Desde então, mãe Sylvia dirige e impulsiona o Axé Ilê Obá dando-lhe importante função social na comunidade.

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